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Amigo alega que CEO da OceanGate pretendia morrer em expedição ao Titanic

"O ego de Rush era tão grande que ele estava disposto a morrer e matar para ser essencial ao personagem desta história", disse Stanley ao "Daily Mail".

Amigo alega que CEO da OceanGate pretendia morrer em expedição ao Titanic

© Reprodução

Guilherme Bernardo
08/06/2025 09:03 ‧ há 5 horas por Guilherme Bernardo

Mundo

submersível Titan

Stockton Rush, CEO da OceanGate, empresa responsável pelo submersível Titan, teria planejado sua própria morte durante a expedição ao Titanic, em junho de 2023, segundo Karl Stanley, amigo e especialista em submersíveis. Em declarações ao autor Matthew Gavin Frank, Stanley afirmou que Rush desejava tornar-se parte da história do Titanic e teria deliberadamente projetado a missão como uma "viagem só de ida". "O ego de Rush era tão grande que ele estava disposto a morrer e matar para ser essencial ao personagem desta história", disse Stanley ao "Daily Mail".

 

O Titan, que implodiu durante a descida a 3.800 metros no Atlântico, levava além de Rush, quatro outros ageiros: Hamish Harding, Paul-Henri Nargeolet, Shahzada Dawood e seu filho Suleman, de 19 anos. Todos morreram instantaneamente. A escolha do nome "Titan" para o submersível também teria sido proposital, inspirado no livro "Futility", de 1898, que narrava o naufrágio de um navio fictício com características semelhantes às do Titanic.

Apesar das alegações de Stanley, registros divulgados pela Guarda Costeira dos EUA mostram que Rush demonstrava preocupação com a segurança do submersível. Em uma reunião de 2018, o CEO rebateu críticas de sua equipe técnica, afirmando: "Ninguém vai morrer sob a minha supervisão, e ponto final". Ele também classificou o Titan como uma das iniciativas mais seguras que já havia conduzido.

Ex-funcionários descreveram Rush como obcecado por sua ambição de ser comparado a Elon Musk no setor de exploração marítima. Relatos apontam que ele frequentemente exagerava os avanços da OceanGate e, em pelo menos uma ocasião, ocultou problemas significativos no casco do Titan. As investigações sobre o caso continuam, enquanto a tragédia levanta questões sobre a segurança e a ética na exploração submarina comercial.

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